I hate Mondays.

Segunda-feira é o dia oficial da preguiça, né não? Quando o despertador do celular toca, eu faço força pra não abrir os olhos e penso que é um pesadelo. Ligo o rádio com um brusco movimento de mão. Volto a dormir por cinco minutos, quero morrer por outros cinco e aí, quando o radialista (alô, tenho 80 anos e falo “radialista”) anuncia que estou atrasada, levanto para tomar banho. Resumindo: segunda-feira não era para acontecer, né?

Então, para você leitor amigo que está com preguiça só de pensar em ligar o computador e ver os mil emails de trabalho pedindo 2 mil coisas diferentes, eu faço uma seção especial aqui no So Shopaholic:

Pra enrolar por mais cinco, dez, quinze minutos. Só não vale dizer pro chefe que a culpa é minha, ok?

http://fuicatarcoquinhos.blogspot.com/
Fotos lindas de editoriais e pequenos fragmentos de textos que confesso não saber se são autorais. Em português.

http://mateipormenos.apostos.com
Posts viajantes, ilustrações amalucadas e fotos. Adoro blogs autorais como esse. Escrito pela jornalista Juliana Cunha, em português.

http://featuresfashion.blogspot.com/
Fotos, fotos e mais fotos em posts diários e textos bacanas de moda. Em português

http://www.diyideas.com
Tá querendo arrumar o quarto? (eu tô!) Tá querendo se mudar? (eu também tô!) Quer aproveitar melhor os espaços? (oba!) Esse site tem váárias ideias e soluções de Do it Yourself. Em inglês.

Coceirinha na mão

Sabe quando você olha para um lado, olha para outro, e tudo o que consegue enxergar é uma peça/estilo de roupa? De repente, você abre o guarda roupa e sente falta dela, você entra em vários blogs e só a vê, você vai às lojas em busca daquilo e, por mais que ache, não se cansa de querer mais?

Então, estou louca – louquinha, pirada – por renda. E não é de hoje!  Quero saias, blusas, vestidos, tudo rendado. E tenho aquela teoria de que, né, a gente não compra roupas/sapatos/acessórios, a gente compra valores. E olha, pra mim não tem nada mais feminino que renda. Assim, ao desejá-la, quero delicadeza, graça, charme e uma pegada retrô. Uma coisa de dama intocada (que pode ficar bem atual se combinada com preto, já viram? Olha aí embaixo como a Karla parece poderosa ao combinar o vestido recatado com a meia + sapatos pretos), de princesinha, de menina-que-super-se-preocupa-com-o-que vestir (mesmo que você tenha jogado a blusa com um jeans, por exemplo).

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E o que dizer das sainhas? Quero usá-las na primavera, mas já pensando no verão, no resultado da malhação e do sol. Quero expor o coxão bronzeado num fim de semana com um modelo desses! (Os da montagem são da delia’s, não sei se entregam no Brasil…)

Quebrando o navy… ou não

Continuo sem câmera, meu povo, por isso vou me virando com algumas fotos antigas que encontrei aqui perdidas no computador.

Nesse dia (eu ainda estava loira) eu tinha encontrado (mais) uma blusa listrada da minha mãe. Dei os gritinhos de alegria de sempre, mas achei que a combinação listrado azul marinho e branco + vermelho já estava meio batidona, por isso resolvi fazer diferente, quebrar um pouco o look navy com alguns acessórios bem girlie: salto alto, blazer com carinhas de boneca e colar de bichinho.

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Aproveito para mostrar mais um item da coleção Hey, Sailor!, da ferdy. É um cintinho com a fivela mais linda do mundo! Não sei se vocês concordam, mas me lembrou algas marinhas, conchas, o barulho do mar…

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Para quem gostou do cinto e quiser encomendar, é só mandar um e-mail para ferdybijoux@gmail.com. (Atenção: quantidade limitada!)

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Saia Drops de Anis. Blusa do armário da mãe. Blazer Lucidez. Cinto ferdy. Colar Paula Veloso.

#Larguismo

Lembram do post sobre a moda mais larguinha? Olha eu aí com meu look largo-largo (largo em cima e largo em baixo)! A calça foi comprada na liquidación da Zara (coisa de louco, de R$ 239 por R$ 59), a blusinha era uma daquelas beeeeem fofas, com uma espécie de pala, sabe? Aliás, fica a dica pra quem curte usar cintura alta com blusas mais larguinhas: invistam naquelas batas antigas, do fundo do armário, lembram? Aquelas batas, a maioria em forma de A, podem ser colocadas pra dentro do cós da calça e, com uma puxadinha de leve (sabe como?) viram blusas fofinhas-o-último-grito-da-moda.

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#sensualizando.

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Pedindo a aprovação da Luna.

 

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Calça Zara. Blusinha Checklist. Sapatilha Sapatella. Colar Alice Disse. Cinto Sacada. Lenço Syn Acessórios. Bolsa comprada em Recife.

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Beijinho pra foooofa da TamaraCarol, que falou que estava com saudades dos looks!

Você já ouviu falar de publipost?

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Não sei se todo mundo que lê o So Shopaholic sabe, mas eu sou jornalista. Estudei 4 anos em uma faculdade muito boa aqui do Rio de Janeiro, reconhecida em todo o Brasil. Durante o curso, trabalhei com todo o tipo de coisa, não só em redação, e minhas maiores oportunidades foram na área de assessoria de imprensa. Mas por que estou falando disso, afinal?

Porque muita gente não sabe o que é assessoria de imprensa.

Assessoria de imprensa não é jabá. Não é presentinho. Não é brinde. Não é eventinho. É um trabalho muito maior, mas que inclui todas essas coisas, e acaba sendo facilmente confundido com amizadinha, miguxice, conchavo, etc etc.

Vamos começar do começo: você tem uma marca, digamos, a Shopaholic Bolsas. São bolsas lindas, fofas, você tem lojas em pontos estratégicos e está construindo sua marca. Ok. Para promovê-la, você pode colocar anúncios em revistas de circulação nacional, por exemplo, o que custa 5 mil dinheirinhos por edição e tem um retorno de, sei lá 10% de aumento nas vendas. Mas você descobre que, se você convencer uma produtora de moda a usar uma de suas bolsas num editorial, as vendas aumentam em 25%. Se uma celebridade for vista usando, as vendas da bolsa aumentam em 35%. E se aparecer numa novela da Globo, aí é uma loucura, as vendas aumentam 60% e a bolsa esgota nas lojas em uma semana.

Só que tem uma coisa: se com o anúncio em jornal você gasta 5 mil dinheirinhos, com um editorial de moda, figurino de novela ou apoio a celebridade, você gasta zero dinheirinhos. Para não dizer que é zero, você gasta o custo de produção da peça que você vai presentear/emprestar para a produtora ou celebridade. E suas vendas vão aumentar bem mais. Belezoca, né?

Mas quem faz esse trabalho? Quem entra em contato com as produtoras de moda, assessores das celebridades, figurinistas das novelas?  O assessor de imprensa. É ele que vai elaborar um plano de comunicação que inclui um mailing específico (que nada mais é do que dizer “olha, a Shopaholic Bolsas tem tudo a ver com a Gloss, mas não com a Vogue” ou “consegui o contato da assessora da Fernanda Lima! Vamos mandar uma bolsa pra ela e torcer pra ela usar!”), ficar correndo atrás de produtoras/figurinistas/assessores, além de propor eventos e ações de comunicação fundamentais para a construção da imagem (e pq não reputação) da marca.

E nesse balaio, gatas, é que entram os blogs. Pq as marcas estão vendo que é muito mais barato manter uma relação com blogueiras, que falam para um público bem específico, do que colocar um anúncio na Caras, por exemplo. Assim, quem é sério contrata um profissional que vai manter um contato legal com o blogueiro, que vai saber quais são os blogs estratégicos (o público desse blog é jovem, muitos moram no Rio e curtem um estilo x, já aquele blog tem um público mais maduro, que gosta de y) e sugerir eventos/brindes/promoções que tenham a ver com esse público, etc. Quem não é sério, vai dar tiros para todos os lados, vai fazer propostas de caráter duvidoso (“olha, se você usar minha roupa num look, eu te dou de presente, mas fica entre a gente”, ou então  “faz um post dizendo que estava passando como quem não quer nada na minha loja e encontrou vários produtos imperdíveis que eu te dou um trocado”) ou vai mandar aqueles spams insuportáveis por e-mail (quem aguenta?).

Então esse post gigante serve para dizer o seguinte: o assessor de imprensa é um profissional sério, que estudou e que sabe o que está fazendo quando propõe um plano de comunicação. E quando você recebe uma proposta de gente assim, que você percebe que leu seu blog e sabe do que se trata, percebe que está lidando com gente muito boa. E acho obrigação de quem aceita essa proposta dizer “olha, a Shopaholic Bolsas entrou em contato comigo e me mandou essas sugestões de produtos. Selecionei os mais legais para mostrar para vocês”, e passar a mesma sinceridade para os seus leitores.

Então, gente, não se deixem enganar. Ao virem vários posts sobre o mesmo assunto, desconfiem, perguntem, leiam com atenção. Se não virem as palavras “publicidade”, “publieditorial” ou “post pago”, vocês podem estar sendo enganadas. Eu, que já trabalhei com isso, fui enrolada e me senti um lixo!

Pra você, que além de leitora é blogueira também, cuidado com posts patrocinados. A verdade é sempre a melhor opção – um exemplo que gosto muito de usar é o Ricota não Derrete, que sempre coloca uma linha no final do post e diz “esse é um publieditorial” – não deixe nada no ar.

E pra você que tem uma marca, dê valor ao trabalho do assessor. Há profissionais free lancers, empresas de pequeno, médio e grande porte prontas para fazer um trabalho de qualidade. Não se proponha a fazer coisas por debaixo dos panos. O barato sai caro, e a reputação de uma marca não tem preço.

Para concluir: nada contra posts pagos, até pq dinheiro é bom e todo mundo gosta. Nada contra eventos de marcas, brindes, presentinhos, etc. Mas tudo a favor da sinceridade. E estou aberta a quem quiser discutir a questão aqui ou lá no meu formspring.

UPDATE (em outubro/2012) :: Faltou falar que, além do trabalho da assessoria de imprensa, também rola o trabalho das agências de publicidade, que selecionam blogs dentro do perfil de um determinado produto e anunciam lá. Desta forma, rola remuneração para que a blogueira em questão faça um sorteio, post ou ação promocional. Se trata de uma relação comercial sim, mas não menos importante ou honesta que as citadas anteriormente. A blogueira não deve mentir dizendo que o produto é incrível se não o é, e não deve fingir que o post foi feito espontanemente. É importante deixar claro que se trata de uma ação promocional – como a gente já costuma ver em revistas femininas, por exemplo. Aqui no blog só tivemos esse tipo de ação uma vez, com os posts da Seda – todos devidamente assinalados como publiposts.
Beijos.

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Curtiu o assunto? O De Chanel na Laje leu os meus pensamentos (#transmimentodepensação) e também está com um post a respeito de publicidade nos blogs. Legal para ler, comentar, ou apenas refletir.

Back to comfort

Desde o verão passado, temos assistido a um certo fenômeno piriguétchy na moda. Sim, se formos analisar friamente, bandage dresses, wetleggings, peças com muito brilho de diacalças jeans justas com mega lavagens são, de certa forma, parte de um dress code ousado, que expõe o corpo e que até bem pouco tempo fazia parte do guarda roupa de um seleto grupo. Sim. Das piriguétchys.

Nesse tal de entra-moda-sai-moda, eu tenho reparado num movimento contrário ao piriguetchismo. Seria um movimento para esconder as formas femininas? Talvez. O fato é que as peças boyfriend chegaram de mansinho e hoje todo mundo já está acostumado com elas, assim como o oxford, os relógios maiores e vintage (bem no estilo “achei nas coisas do papai”) além de outras peças que agora não me lembro. Então. Indo além do boyfriend, vamos assistindo a uma mudança na moda que prioriza o conforto, com formas mais amplas e tecidos como linho e algodão. Eu tenho amado de paixão, tanto que corri na Zara e arrematei meu modelo harem por módicos R$ 60 (a peça custava R$ 239!! Sinal que ainda não caiu no gosto popular), usei na semana passada e fui alvo de muuuuuitos olhares. Prova de que ou me acharam bonita, ou me acharam bizarra.

Por isso, fiz um inspiration board só com essas peças larguinhas, confortáveis e que estou querendo usar, e muito, tanto no inverno, quanto no verão:

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E sim, é possível continuar feminina mesmo com peças tão “masculinas”: perceba o detalhe nos saltos, cintinhos, blusas com detalhes floridos ou tecidos mais finos, colares, anéis, óculos… não tem desculpa!

Bora tentar, mulherada?

Cresce, cabelo, cresce!

 

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(também aceitava o corpitcho)

Começando uma mandinga pro cabelo crescer em 5, 4, 3, 2…

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Gentem, o blog está meio parado de looks esses dias pq eu tô sem câmera! A minha quebrou e eu estava usando a da minha mãe, mas né… ela nem sempre colabora. Ou quase nunca. Mas isso é papo para outro post 😦 Voltaremos à programação normal assim que a Kodak resolver meu problema! Bjs.

Miss colourful

Eu adoro cores. Quando estou feliz e disposta a pensar num look, geralmente quero incluir cores. Esse look especificamente eu amei, desde a faixinha de cabelo (ferdy!) até a sandália de salto. E, dessa vez, todo mundo elogiou. Me chamaram de rosinha, princesinha, camponesa e outros adjetivos fofos. Que bom.

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E vocês? Tem trazido cor para esse inverno?

Saia que mandei fazer. Blusa Ripper. Cardigan Zara. Sandália Santa Lolla.  Faixinha ferdy.

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Quer me fazer uma pergunta? Corre lá no meu Formspring!

E o finde de vocês, como foi?

O meu foi ótimo.

Dessa vez não precisei ir trabalhar, o que me permitiu a super maratona sair para jantar com o namorado+ beber um vinho + dormir até mais tarde, meu esporte favorito. Comemos uma massa em um restaurante-chique-vou-trocar-os-seus-talheres-meu-menu-é-em-outra-língua, em que eu pude reparar que era a única pessoa, digamos, dotada de mais melanina na pele. [ Essa questão de raça/cor/etnia eu não costumo abordar muito aqui no blog, até pq não chega a ser um problema na minha vida, mas é impossível deixar de notar situações como essa, em que eu sou a única negra numa sala de aula/restaurante chique/vôo, etc. Há algo errado com as tais “oportunidades iguais para todos”, não?].

No sábado, fomos conferir uma exposição coletiva em que minha superamiga Thaeba era uma das artistas participantes. O legal da proposta é que esses vários artistas expunham seus trabalhos em diferentes cômodos de um (oi?) apartamento. E não era um apartamento específico para exposições, ou seja, alguém de fato morava lá. O interessante da proposta era fazer com que esses trabalhos se confundissem à mobília de uma casa e fizessem parte daquele ambiente. No terraço do ap (sim, tinha um terraço. quero morar lá, pode?) ainda rolava uma cerveja gelada, bate papo e até um churrasquinho (este para pouquíssimos agraciados).

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Depois desse banho de cultura (sério, eu gosto dessas coisas), partimos pro que interessa: eu e o namorado fomos ao Bar do Adão para manter a minha dieta à base de pastel.

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E no Adão ainda encontrei uma leitora, a Analu (gata, lembrei do seu nome, mas não tinha relacionado ao seu blog! ahahah)!! E ela também tinha vindo da exposição!! Rio de Janeiro, cidade do tamanho de um ovo, te dedico!

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Pra fechar o finde, no domingão eu e o namorado decidimos investir um pouco na nossa saúde (tô com 25 e um corpinho de 30) e fomos pedalar na Lagoa Rodrigo de Freitas. Alugamos uma bicicleta e partimos rumo ao desconhecido, com cuidado para desviar das crianças – domingo é dia de pais-mães-crianças-avós-e-cachorrinhos. Ao final, exaustos e felizes, tomamos uma água de côco e voltamos para casa para almoçar e dormir mais até a hora do Fluminense, quando o namorado me abandona para curtir sua verdadeira paixão, hahaha 😉

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Espero que o finde de vocês tenha sido legal também! 🙂

Clipping da Shopaholic!

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Tava devendo há milênios os scans da Nylon, que comprei pelo Ebay. A revista não é nova, não traz o último grito da moda, mas tamos aí pra discutir, nénão? Vamos ver o que a gringada curte, ver o que a gente curte, moda não é uma forma de expressão, de comunicação? Então se joguem com força nas páginas dessa publicação, que eu, particularmente, achei bem bacana:

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Já começa com o fato de que a capa traz a Kat Dennings, que fez um filme-fofo-adolescente que eu curto, o Nick and Norah’s Infinite Playlist (em português ficou Nick and Norah, uma Noite de Amor e Música), que tem o Michael Cera (quem curte aquela carinha de bobo levanta a mão! o/) e é totalmente despretensioso. Não vi outros filmes com a Kat, mas gosto do estilo “não me importo muito com a indústria” que ela parece adotar. A entrevista dela no miolo da revista também é bem bacana, ela fala sobre a ditadura da magreza em Hollywood e também com a amizade com a atriz Olivia Thirby, com quem Kat divide a capa.

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Blusas podrinhas com tema de desenho japonês ❤

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Adoooro cabelo com cara de desarrumado!

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A próxima revista que estou querendo comprar e escanear aqui é a Lula Magazine . Você encontra muita gente falando a respeito, a revista é linda! Super artística, não tem uma pegada tão comercial quanto a Nylon. No entanto, os preços no Ebay estão me deixando bem desanimada… por isso se você, amiguinha leitora de bom coração que mora na Europa, quiser dar uma forcinha e me mandar um exemplar pelo correio (eu pago!) me manda um e-mail e bora virar BFFs 🙂